segunda-feira, 30 de maio de 2011

Localização e a História de São Sebastião

São Sebastião dista 209 km de São Paulo e compõe com Ilhabela, Caraguá e Ubatuba o litoral norte paulista. Tem população de 48.596 habitantes, distribuída por seus 401 km de território montanhoso, coberto pela Mata Atlântica, com 100 km de costa ornamentada por mais de 30 praias de visuais belíssimos, que atraem turista de todo país, sendo importante fonte de divisas. Tem comércio ativo, turismo competitivo, boa atividade portuária e conta com o terminal da Petrobrás, por onde passa grande parte do petróleo, para refinarias paulistas, o que lhe dá destaque especial entre as cidades do litoral norte.

Fundação : 1636
Altitude : 1 m
População : 48.596 hab.
Área Total : 401,9 km²
Dens. Demográfica: 120,92 hab/km²
CEP : 11600-000


HISTÓRIA DE SÃO SEBASTIÃO

Antes da colonização portuguesa, a região de São Sebastião era ocupada por índios Tupinambás ao norte e Tupiniquins ao sul, sendo a serra de Boiçucanga - 30 km ao sul de São Sebastião - uma divisa natural das terras das tribos. O município recebeu este nome em homenagem ao santo do dia em que passou ao largo da Ilha de São Sebastião - hoje Ilhabela a expedição de Américo Vespúcio: 20 de janeiro de 1502.
A ocupação portuguesa ocorre com o início da História do Brasil, após a divisão do território em Capitanias Hereditárias. Diogo de Unhate, Diogo Dias, João de Abreu, Gonçalo Pedroso e Francisco de Escobar Ortiz foram os sesmeiros que iniciaram a povoação, desenvolvendo o local com agricultura e pesca. Nesta época a região contava com dezenas de engenhos de cana de açúcar, responsáveis por um maior desenvolvimento econômico e a caracterização como núcleo habitacional e político. Isto possibilitou a emancipação político-administrativa de São Sebastião em 16 de março de 1636. Em 1639, foi elevada à categoria de Vila, tornando-se parte ativa do sistema colonial.
O povoado da ilha só seria elevado à Vila em 1806, com o nome Vila Bela da Princesa. As primeiras ordens religiosas a se estabelecerem em São Sebastião foram: a Franciscana, que em 1650-59 fundou no bairro de São Francisco, o Convento de Nossa Senhora do Amparo, e a Carmelita, que pela época, se estabeleceu na fazenda do Guaecá. O desenvolvimento da região levou à ampliação do clero secular, formado principalmente, pelos filhos das mais importantes famílias da região. Ergueram-se então as capelas de São Gonçalo  e nossa Senhora da Conceição de Boissucanga. Em 1722, descobriu-se ouro em São Sebastião, mas por sua pequena quantidade. não teve importância para o desenvolvimento da ilha.
Com o apogeu da extração de metais preciosos nas Minas Gerais, entre 1720 e 1780, São Sebastião conheceu um período de enriquecimento, em função do movimento do porto, que além de escoadouro legal do ouro vindo de Minas, tornou-se centro ativo de contrabando. 
O fornecimento de gêneros alimentícios necessários a população mineira deu grande impulso a agricultura. Sua vida cultural era desvinculada de qualquer escolaridade oficial.
A primeira escola publica para o ensino primário foi criada apenas em 1811. Até então, as primeiras letras eram ensinadas por padres e alguns professores particulares.

Nenhum comentário: