Historia da Cidade de São Sebastião
Antes da colonização portuguesa, a região de São Sebastião era ocupada por índios Tupinambás ao norte e Tupiniquins ao sul, sendo a serra de Boiçucanga – 30 km ao sul de São Sebastião – uma divisa natural das terras das tribos. O município recebeu este nome em homenagem ao santo do dia em que passou ao largo da Ilha de São Sebastião – hoje Ilhabela a expedição de Américo Vespúcio: 20 de janeiro de 1502.
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O povoado da ilha só seria elevado à Vila em 1806, com o nome Vila Bela da Princesa. As primeiras ordens religiosas a se estabelecerem em São Sebastião foram: a Franciscana, que em 1650-59 fundou no bairro de São Francisco, o Convento de Nossa Senhora do Amparo, e a Carmelita, que pela época, se estabeleceu na fazenda do Guaecá. O desenvolvimento da região levou à ampliação do clero secular, formado principalmente, pelos filhos das mais importantes famílias da região. Ergueram-se então as capelas de São Gonçalo e nossa Senhora da Conceição de Boissucanga. Em 1722, descobriu-se ouro em São Sebastião, mas por sua pequena quantidade. não teve importância para o desenvolvimento da ilha. | |
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Como Chegar
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Pontos Turísticos de São Sebastião:
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Fora do Centro estão outros duas construções históricas. O convento de Nossa Senhora do Amparo é o prédio mais antigo existente no município, datando do século XVII.
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A Fazenda Santana, no Pontal da Cruz, teve sua sede primitiva construída no século XVIII, mas a que se vê hoje já é uma reconstrução, depois que a anterior foi demolida. O grande aqueduto que era mais uma engrenagem do grande engenho de cana que um dia foi a Fazenda Santana ainda pode ser visto e é um dos testemunhos dos tempos coloniais em São Sebastião. Remanescente da época da escravidão, possui Casa Grande, Senzala, Rocha d’Água, Pilão e Santuário. No interior da casa Grande encontra-se a capela que é ornamentada com pinturas de ouro Tombada pelo Condephaat.
Av. Manoel Hyppolyto do Rego – Bairro Pontal da Cruz | |||
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Datadas em sua maioria do início do século, as capelas caiçaras nas praias também merecem ser visitadas como representantes do patrimônio cultural sebastianense. Elas estão protegidas por lei e algumas como a de Barra do Sahy, Maresias, Toque Toque Grande e Pequeno ainda guardam muito da singeleza de suas construções originais.
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Vida noturna agitada nos diversos bares e restaurantes existentes nas ruas coloniais que abrigam um centro histórico tombado pelo patrimônio. Passear pelo centro de São Sebastião é descobrir tesouros da arquitetura colonial a cada esquina. Entre as construções mais significativas, estão a Igreja Matriz, a Casa de Câmara e Cadeia, a Casa Esperança, e, o Museu de Arte Sacra na capela de São Gonçalo. Vale uma visita à Secretaria de Cultura e Turismo e ao escritório do Patrimônio Histórico.
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A Praça da Vela, localizada no Porto Grande, é ponto de partida de veleiros. A infraestrutura da praça facilita a preparação dos barcos. Porto Grande – km 127, a 1 km do Centro.
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Utilizada basicamente como ponto de entrada e saída para embarcações nas diversas garagens náuticas ali existentes. Vale uma visita, no entanto, à Cruz que dá nome à praia e que fica já na virada para a Praia Deserta. A cruz está ali em homenagem a uma lenda sobre uma trágica História de amor entre uma moradora do pontal e um rapaz de Ilhabela, que a maior parte dos moradores de São Sebastião sabe de cor. O Pontal da Cruz tem uma praia larga e plana, pouco utilizada para banho e é um dos bairros mais populosos de São Sebastião, onde predominam famílias que residem no município. O bairro tem boa infra-estrutura, com escolas, hotéis e pequeno centro comercial. Sede de várias garagens náuticas é ponto de partida das embarcações que a utilizam como abrigo. Pontal da Cruz – km 125,5 – A 2,5 km do Centro.
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Pequena construção de pedra entaipada, de nave única. Sua História não está definida, mas tudo indica que possa remontar ao século/ XVII. Sofreu reformas posteriores e é tombada pelo Condephaat. Bairro do Pontal da Cruz.
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Foi construído no século XVII, pela ordem religiosa Franciscana em 1650. Ficou abandonado por muito tempo e muitos anos. Frei Manoel foi o último guardião do Convento antes de sua restauração e, depois de sua morte o Convento ficou entregue aos síndicos e zeladores. Em uma carta datada de 1897, Antônio Martins de Oliveira afirma que desde muito tempo tomava conta do Convento e lutava com a falta de recursos para fazer alguns consertos. Em 1907, o Sr. Benedito Martins de Oliveira tomava conta do Convento com muito carinho, sem no entanto, ser esta tarefa oficial, somente quando o Pe. Provincial, visitando São Sebastião, nomeou o Sr. Benedito zelador, então, sua tarefa passou a ser verdadeiramente oficial, que ele cumpriu muito bem até a sua morte em 1934. Não foram poucas as lutas e reivindicações para que o Convento fosse restaurado. O Convento se limitava, nessa época, ao Culto ao Divino e à celebração das festas da Padroeira e de São Benedito, vindo para esse fim o vigário de São Sebastião. Sua restauração só começou em 1932.
Bairro de São Francisco, a 4km do centro de São Sebastião | |||
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O acervo deste museu é constituído por peças pertencentes a Paróquia de São Sebastião, a maior parte das quais encontrava-se na Igreja Matriz e foi cedida pelo Conselho Paroquial para a montagem do museu. Algumas, em estado mais precário, foram restauradas pelo Condephaat, outras apenas receberam limpeza. Através desta exposição se pretende representar o Patrimônio Cultural do Litoral Norte, proporcionando à comunidade local e aos turistas contato com a sua História.
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Famosa pelos coqueirais e pelo sabor das cocadas e deliciosas batidas de coco ou simplesmente pela água do coco verde. Próxima à Praia do Toque-Toque Grande.
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Praia do Toque-Toque Grande a 24 km do centro. Propícia a banhos.
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No meio da mata com acesso pela estrada do Cascalho.
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Percorrer o centro histórico de São Sebastião é descobrir tesouros da arquitetura colonial a cada esquina. O município tem diversos quarteirões tombados pelo Condephaat em 1969. Ainda assim, muitas das construções foram derrubadas indevidamente. Um trabalho da Prefeitura de São Sebastião vem procurando preservar os exemplares remanescentes. Entre as construções mais significativas do centro estão a Igreja Matriz, a casa de Câmara e Cadeia e a Casa Esperança.
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A Matriz foi implantada no século XVII, mas foi derrubada e a construção atual data do início do século XIX. O prédio é construído em taipa, mantém características da influência jesuítica e sofreu recentemente um trabalho de recuperação e pesquisa de suas características originais. Em estilo colonial rústico. Seu acervo é constituído de imagens sacras de origem portuguesa, entalhada em madeira. Praça Major João Fernandes, s/n – Centro
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A Casa de Câmara e Cadeia tem as características da arquitetura do século XVIII, similar a outras como as de Minas Gerais. Ali funcionou o pelourinho, que existia até há algumas décadas.
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A Casa Esperança é a construção histórica mais nobre do município. É construída de pedra e cal, com argamassa feita da moagem de conchas, areia e óleo de baleia. As peças em pedra que ornam as esquadrias e as pinturas no teto demonstram uma riqueza que não era comum nas construções da época em São Sebastião, que nunca foi um município rico como Paraty, por exemplo. Arquitetura urbana do século XVIII, com pinturas originais do forro de gamela, nos três salões principais. O primeiro andar encontra-se fechado, na parte térrea estão instalados lojas e armazém, É propriedade particular do Sr. Izidoro Fernandes e, tombado pelo Condephaat.
Av. Dr. Altino Arantes, 150. | |||
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Ao lado da Casa Esperança está a sede da Secretaria de Cultura e Turismo, do início do século e que abrigou o primeiro grupo Escolar do Município, o Henrique Botelho. Ainda na rua da Praia podemos ver o prédio do antigo Hotel Praia, hoje muito abandonado pelos proprietários, mas que também foi construído como sinal de fartura. Ainda no Centro, na rua Sebastião Silvestre Neves, está a capela de São Gonçalo, a primeira construída em São Sebastião e também recém-recuperada. Ali podem ser vistas importantes peças da História sebastianense, uma vez que a capela abriga o Museu de Arte Sacra. Outra representante do início deste século é a Casa Dória, construída em 1906 no centro da cidade e que é um exemplo da transição entre a arquitetura colonial e a modernidade. Ali viveram membros de uma das mais tradicionais famílias locais, os Dória. Já a sede da DiviSão de Patrimônio Histórico Cultural do município está no Sobrado da Praçada Matriz, do século passado e que sofreu recente processo de recuperação. Ali podem ser obtidas todas as informações sobre a memória arquitetônica e cultural de São Sebastião.
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Praias em toda extenSão da costa com areias finas e soltas, algumas calmas e outras propicias para o surf. Ilhas próprias para a pesca submarina, localizadas na parte sul do município.
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Nove quilômetros de mar aberto e calmo guardam preciosidades como a Reserva Indígena Rio Silveiras dos índios Guaranis. Em julho ocorre a tradicional festa anual da Tainha, que reúne turistas e moradores na pesca do arrastão.
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A 150 Km de São Paulo, um dos mais encantadores balneários do Litoral Norte. Uma pérola de 800 m. de praia cercada pela exuberante Vegetação da Mata Atlântica, muito procurada por aqueles que apreciam privacidade e natureza.
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O Iate Clube Barra do Una concentra o maior número de barcos do sul de São Sebastião que chegam ao mar através do rio Una, no lado esquerdo da praia. Dali, pode-se alcançar as ilhas da costa em passeios inesquecíveis. Barra do Una – km 184 – A 56 km do Centro.
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Juquehy também desenvolveu vida própria, pela sua distância do Centro de São Sebastião. No bairro ainda vivem muitos caiçaras e pescadores, mas que acabaram ficando afastados da praia com a especulação imobiliária. Nos meses de alta temporada há opção de atração noturna. Possui bares, restaurantes, pousadas, mercadinho e padaria. Ideal para a prática de esportes náuticos, conta com uma marina onde é possível agendar um passeio ao conjunto de ilhas denominado: As Ilhas, dos Gatos e Montão de Trigo. O programa pode durar o dia inteiro e é muito disputado, mas é preciso verificar as condições dos ventos e marés antes de partir. São constantes os ¨resgates¨ de turistas que ficam presos no local. Juquehy – km 176 – A 48 km do Centro.
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Entre Juquehy e Barra do Sahy encontram-se as Praias Preta e Conchas. De pequena extenSão, revelam-se como verdadeiros monumentos à natureza. Areias escuras, águas transparentes e calmas. O verde quase selvagem e um pequeno riacho, dão um toque paradisíaco às praias. Localizadas bem em frente das Ilhas, é um ótimo local para passeios de barco ou escunas, servindo inclusive de abrigo seguro a embarcações. Excelente região para a prática de mergulho. Não deixe de assistir ao pôr-do-sol, tomando um drink no restaurante As Ilhas, que possui uma das mais belas vistas da Costa Sul de São Sebastião.
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A Barra do Sahy também é uma das preferidas pelos descolados. A praia tranqüila tem um recanto especial: a Igreja de Nossa Senhora Santana, perto do rio e que, junto à ponte de madeira, completam um dos mais bucólicos cenários do Litoral Norte.
Barra do Sahy – km 172 – A 44 km do Centro. | |||
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Praia mais dedicada a veraneio, com vários condomínios residenciais.
Baleia – km 170 – A 42 km do Centro. | |||
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A praia reúne badalação e surf, além de ser o maior centro de artesanato caiçara em caxeta – uma madeira maleável – como pássaros, barcos e peixes multicoloridos. Um passeio que vale a pena em Camburi é conhecer seus sertões: Camburi, Cacau e Piavu, que sáo verdadeiras Áreas rurais em plena Mata Atlântica, com recantos com árvores gigantescas e mágicas, plantas de flores exuberantes e pássaros coloridos. Camburi, nome indígena que significa rio Robalo, pela quantidade de Robalo que sobem o rio, um dos poucos peixes que trocam água salgada pela doce. Há uma segunda verSão do significado do nome Camburi, que seria Rio que Muda, pois de tempos em tempos o rio muda sua trajetória, ora deságua na praia de Camburi ora em Camburizinho. Durante o verão, a noite de Camburi é agitada pelos bares e pousadas que promovem eventos para todos os gostos. É um local exótico para ser desvendado com calma, etapa por etapa.
Camburi – km 165 – A 37 km do Centro. | |||
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A primeira referência sobre Boiçucanga está nos livros do viajante alemão Hans Staden, que esteve no Litoral Norte paulista no século XVI. Era o tempo dos índios tupiniquins e tupinambás, e é da língua indígena que vem o nome Boiçucanga: Boi, que significa cobra + Açu, que significa grande + Canga, que significa cabeça. A cobra de cabeça grande seria a serra que isola Boiçucanga do restante do município. Durante a colonização brasileira houve migração para a região e a economia continuou se baseando na agricultura e na pesca até a chegada da estrada e do turismo, principalmente a partir dos anos 70. Os caiçaras de Boiçucanga, como a família Mattos, por lá desde o início do século, até hoje defendem fortemente sua cultura. Muitos dos moradores ainda vivem da pesca e têm seus barcos. No canto esquerdo da praia é comum ver os pescadores trabalhando. As festas tradicionais, como a de Nossa Senhora da Conceição e a Corrida de Canoas na Passagem de Ano São tradicionais e mais vivas a cada ano, contando inclusive com a participação de turistas e veranistas. O “isolamento” geográfico” de Boiçucanga, hoje vencido com a estrada na serra, fez com que o bairro desenvolvesse uma estrutura comercial autônoma, ainda que em alguns casos improvisada. Tem agência bancária, Correio, mecânicos, restaurantes para todos os gostos e bolsos, lojas de artesanato, boutiques, doçarias e muitos hotéis e pousadas. Para quem quer ficar de frente para a mata, Boiçucanga tem uma das cachoeiras mais lindas da Costa, a cachoeira do Ribeirão do Itu. Não perca o por do sol de Boiçucanga, já eternizado em fotos e quadros: no verão o sol se põe no mar, tingindo de vermelho o horizonte entre as ilhas da Costa.
Boiçucanga – km 163 – A 35 km do Centro | |||
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O acesso é limitado a quem é bom motoqueiro, alugou um barco ou tem saúde para subir um morrão carregando uma prancha de surf, enfrentando suas ondas fortes e correntes perigosas.
Brava – km 157 – A 29 km do Centro. | |||
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Não foi por acaso que Maresias, uma praia de cinco quilometros de extenSão de águas azuis e cristalinas, cercada pela exuberância da Mata Atlântica, das encostas da Serra do Mar, se tornou um dos principais pólos do turismo sofisticado do país. Distante duas horas de São Paulo, com casas suntuosas, muita gente bonita, é o ponto de encontro de empresários, intelectuais, e jovens executivos que procuram o lazer e o entretenimento nos restaurantes e bares da sua agitada vida noturna. De frente para o arquipélago de Alcatrazes, a praia de Maresias com seus coqueiros, areias brancas e soltas, é conhecida internacionalmente pela excelência de suas ondas, sediando durante o ano diversos torneios de Surf. O ponto alto São suas pousadas bom gosto, hospitalidade e atendimento personalizado, em ambientes onde o requinte se traduz no natural. Hoje Maresias é considerada a verSão paulista da carioca Copacabana. A freqüência e a vida noturna de Maresias destacam-se do resto do município, pois é o único local onde realmente há agito o ano inteiro.
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A praia é pequena mas muito bonita e freqüentada por veranistas e por quem veio conferir as ondas que quebram perfeitas, mas em apenas alguns dias do ano. Possui vilarejo de pescadores onde é possível comprar peixe fresco. Conta com serviço de hotéis, camping, restaurantes, bares e mercado. Paúba tem areia fina e branca. É uma praia encantadora.
Paúba – km 151 – A 23 km do Centro. | |||
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Um recanto residencial privilegiado pela natureza, belíssimas casas de veraneio se misturam em meio a muito verde da mata nativa. Ao longe avista-se as Ilhas de Toque Toque Pequeno, Montão de Trigo e Alcatrazes e, bem próximos à praia, parcéis proporcionam aos adeptos do mergulho um visual submarino deslumbrante. Praia de águas cristalinas, areia fina e branca emoldurada por abricoeiros.
Santiago é indicada aos que curtem a tranqüilidade e a natureza. | |||
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A praia é dourada, tem pescadores que vendem peixe, muito frescos. O mar não é de tombo total e a maior vantagem com relação às outras é que não tem repuxo para fora. A onda quebra tipo caixote, as vezes embola os incautos. Uma infra-estrutura muito boa foi trazida por construtoras que fizeram condomínios muito bem arborizados e cuidados. Todos os anos, no Sábado de Aleluia, tem uma já tradicional corrida de canoas, aberta a todos os remadores do litoral norte, e que até bem pouco tempo era organizada e quase que inteiramente subvencionada por comerciantes locais. No verão possui o mais lindo por do sol de toda Costa Sul. Ele se põe bem no centro da praia.
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Estritamente residencial, é pouco freqüentada e é um dos últimos núcleos de pesca artesanal no município. A entrada para a praia fica em frente à grande cachoeira na beira da estrada. Toque Toque Grande – km 141 – A 13 km do Centro.
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Acesso somente a pé, por uma trilha a partir do Canto Sul do Guaecá, com uma paisagem belíssima.
Brava – Altura do km 137 – A 9 km do Centro. | |||
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Assim como outras praias do sul, Guaecá é marcada pela proximidade entre a Mata Atlântica e o mar. A galera do surf fica no canto sul. As ondas que quebram por ali São ideais para quem está iniciando. Da ponta norte, próximo à caixa d’água da Sabesp, decolam voadores de asa delta e paraglider. Há espaço de sobra para jogar frescobol, correr ou caminhar na areia. No lado norte, enormes chapéus-de-sol abrigam as famílias. Vale ainda uma visita à Toca do Bicho, que, segundo os caiçaras, teria abrigado uma serpente devoradora de barcos, expulsa pelo Padre Anchieta em uma de suas passagens pelo Litoral Norte. Nesses meses, durante à noite, a natureza revela o belo espetáculo da ardentia (espécie de plancton), quando a areia fica salpicada de pontinho de luz verde fosforescente. No Guaecá há um posto da Polícia Rodoviária Estadual.
Guaecá – km 135 – A 7 km do Centro. | |||
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Abrigada pelo canal, Barequeçaba é o ideal para quem procura banho de mar sem preocupações para as crianças. A faixa de areia é extensa e firme, e é comum a prática de esportes como vôlei, frescobol e basquete, além de windsurf. Durante o Carnaval, sedia os Jogos de Verão, evento tradicional que entrou para o calendários oficial do município. Próximo a estrada estão localizadas as residências de alguns artesões e uma fazendinha comercializa produtos lácteos frescos.
Barequeçaba – km 133 – A 5 km do Centro. | |||
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A prainha é estritamente residencial, de difícil acesso. O maior problema é a falta de lugar para parar o carro.
Pitangueiras – km 131 – A 3 km do Centro. | |||
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No local fica o Balneário dos Trabalhadores, ideal para quem quer “invadir a praia” com família ou grandes grupos: tem banheiro, bares, churrasqueiras, estacionamentos e quadras poliesportivas. É o único local onde é permitido o estacionamento de ônibus de turismo de um dia, que chegam ao local sobretudo aos domingos.
Porto Grande – km 130 – A 2 km do Centro. | |||
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A praia do Arrastão, apesar de pouco extensa, é bastante utilizada para banho e esportes náuticos.
Arrastão – km 125 – A 3 km do Centro. | |||
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Praia pouco freqüentada por turistas, com apenas um acesso a partir da Rio-Santos.
Olaria – km 123 – A 5 km do Centro. | |||
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Tradicional núcleo de pesca, tem pequenas casas caiçaras à beira mar. No local também é comum os turistas irem procurar peixes e camarões frescos trazidos pelos pescadores.
São Francisco da Praia – km 122 – A 6 km do Centro. | |||
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Praia quase que estritamente de casas de veraneio, contando com um pequeno Yatch Club.
Cigarras – km 118 – A 10 km do Centro. | |||
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Pouco usada para banho, é o maior criadouro natural de camarão na região. Concentra pequenas propriedades rurais.
Enseada – km 116 – A 12 km do Centro. | |||
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• Ilha das Couves – Na altura da Barra do Sahy.
• Ilha Montão de Trigo – Visível de todas as praias da costa sul; 13 km em linha reta da Barra do Una.
• Ilha dos Gatos – Próxima a Camburi e Boiçucanga.
• Ilha de Alcatrazes – A mais distante de todas, famosa por seus milhares de pássaros.
• Ilha Toque-Toque – Próxima a Ponta da Varanda.
As ilhas da costa sebastianense São uma página à parte no capítulo de suas belezas. As mais famosas São as que formam, junto a pequenas lajes, o Arquipélago de Alcatrazes, um santuário ecológico comparável a Abrolhos. Ali milhares de aves marinhas se reproduzem anualmente e o arquipélago, localizado a 33 km da costa, é rota de baleias e outros animais marinhos durante sua migração sazonal. É um paraíso para mergulhadores. Em direção ao sul do município ficam as outras ilhas, estas bem mais próximas da costa e caracterizadas em sua maioria por serem extensões de rica mata contornadas por costões rochosos. Toque Toque Grande e Toque Toque Pequeno ficam em frente às praias de mesmos nomes. De Boiçucanga, Camburi, Baleia, Sahy, Juquehy ou Barra do Una se alcança a Ilha das Couves, a Ilha dos Gatos, As Ilhas e Montão de Trigo. A única habitada por uma comunidade é o Montão. Nas Ilhas existe uma família de caseiros e nos Gatos e nas Couves não há moradores, apenas visitantes eventuais.
A mais distante da Costa é Montão de Trigo, que se alcança depois de cerca de quarenta minutos de barco. Ali vivem pescadores há dezenas de anos. As Ilhas ficam muito perto da Barra do Sahy e por isso São freqüentemente visitadas por barcos, cujos turistas aproveitam suas areias para um banho mais isolado. Há também a prática de surf e windsurf. A Ilha das Couves é pouco visitada, mas a Ilha dos Gatos tem uma História interessante: ali já existiu uma manSão totalmente construída em pedra por um americano – diz a lenda que era um testa-de-ferro de Rockfeller. A imensa casa foi equipada com louças finas e tinha uma biblioteca enorme. Com a morte de um dos donos foi sendo dilapidada aos poucos. Hoje a casa do caseiro, na beira da prainha construída artificialmente com explosões de dinamite, está abandonada. A casa grande é só ruínas e já foi tomada por imensas árvores. Mas não deixa de ser uma aventura curiosa e empolgante para um dia de sol.
Vale lembrar que no caso de querer visitar qualquer uma destas ilhas, certifique-se das condições de mar e tempo e de preferência vá guiado por algum caiçara ou agência turística idônea. A região está voltada de frente para os perigosos ventos que vêm do sul e quando o tempo vira, um tranqüilo passeio pode virar um inferno.
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